Bem-vindo ao novo site
Clube da Maturidade

para quem tem Maisde50

Clube da Maturidade

Faça seu Login entrar

mente em terapia

VOLTAR

Participe das nossas redes sociais

A inteligência emocional e a empatia nos relacionamentos
mente em terapia

A inteligência emocional e a empatia nos relacionamentos

A Empatia necessita da Inteligência Emocional para existir. 

Observe alguns exemplos de total ausência de Inteligência Emocional e, consequentemente, da Empatia.
 
Quando você atende uma ligação telefônica... O telefone toca e já se sabe quem está te ligando: o marido, namorado, filho, a companheira, filha ou sua mãe...pessoa de sua intimidade.
 
Você está muito ocupado, com tempo limitado ou com alguma preocupação naquele momento, mas mesmo assim, atende:
 
- ALÔ ! FALA!!

Ou: 

- ALÔ ! O QUE VOCÊ QUER??? 

Se você já tem internalizada a Inteligência Emocional, terá uma atitude absolutamente contrária a essa, sem que precise justificar:
 
"-Ahhh...eu só falei assim porque não preciso ter cerimônia, afinal eu já sabia que do outro lado era uma pessoa da minha intimidade."
 
É claro que nem sempre você estará disponível para atender um telefonema, de forma afetuosa, educada e tolerante, independente de quem seja. No caso acima, o ideal é que você não atenda ou, se for necessário atender, que lance mão da sua Inteligência Emocional. 

Mais importante que "qualquer coisa" que você diga é a forma como você diz essa "qualquer coisa..." 

Seu tom de voz... sua postura corporal...

Já mencionei esse assunto em outro artigo, volto a repetir porque essa atitude está contextualizada na Inteligência Emocional. 

Outro exemplo:
 
-Solicitando um favor... Você está distante da TV e pede a alguém, da sua intimidade: filhos, marido, mãe, esposa ou a empregada, que traga o "controle remoto" prá você...
 
Utiliza um tom de voz arrogante, arremessa o corpo prá frente de forma impositora e diz:
 
- Pega esse controle aí, faz favor!
 
Observe que, embora você tenha utilizado a expressão educada: "faz favor" sua solicitação está muito distante de ser recebida como gentil ou simpática e, dificilmente, será atendido com prontidão. 

Mais outro exemplo:
 
-Conversando com alguém da sua intimidade... 

A pessoa diz prá você, em meio a conversa:
 
- Ah! Hoje estou tão chateada...
 
Você responde imediatamente: 

- Eu também! Sabe que meu carro teve aquele mesmo problema do mês passado? 
Imagina que eu...

(continua falando até concluir sua história)
 
E... o que será mesmo que deixou tão chateada, a pessoa que está conversando com você, hem?
 
Vocês irão se despedir ou talvez dormir e... 

Você ficará sem saber o motivo que possa ter deixado sua companhia infeliz talvez até nem lembre da frase queixosa dela. 

Na realidade, em cada situação aqui exposta, faltou a "inteligência emocional" e, portanto não aconteceu qualquer empatia.
 
A interação aconteceu com pessoas que, presumivelmente, não precisariam ser conquistadas, porque já faziam parte da vida íntima.
 
Como, habitualmente, esses sinais são utilizados no universo pessoal, íntimo não é de se estranhar que, sem a menor percepção, eles sejam utilizados, também, com pessoas de contatos ocasionais ou estranhas.
 
Importante observar o quanto a empatia se faz necessária, em diversas áreas da nossa vida através dela, podemos garantir, no mínimo, a conquista de novos amigos e a manutenção dos antigos. 

Igual atenção deve ser dada às nossas relações intimas, porque essas também necessitam da empatia aplicada e, através dessas ultimas relações é que teremos oportunidade de fazer nosso treinamento diário.
 
Em resumo , as características dessas duas habilidades humanas ... 

1) Inteligência Emocional - A consciência que tenho das minhas próprias emoções.
 
2) Empatia - A capacidade de reconhecer as emoções do outro, por meio da minha Inteligência Emocional.
 
Como a relação com o mundo depende sempre da referência do EU x OUTRO, a Empatia é um tipo de Inteligência Emocional, que permite que você se coloque no lugar do outro para experienciar sua dor, sem no entanto, deixar de reconhecer que aquela dor não é sua, portanto não lhe pertence.
 
Se tudo pareceu muito confuso, mas você já se viu numa das situações citadas, e imagina que para admitir, tenha que se reconhecer desprovido de inteligência, autoestima, sensibilidade e espírito pouco generoso...está equivocado! 

A inteligência emocional espontânea, embora ainda seja privilégio para poucos, pode ser aprendida porém, dificilmente você o conseguirá sozinho... 

No entanto, através de um processo psicoterápico você terá oportunidade de, junto com seu terapeuta, identificar e reconhecer as sutilezas que, aparentemente inexistentes, são extremamente importante na relações sociais, amorosas, profissionais, enfim...na sua relação com o mundo.
 
Converse com um psicólogo...ele é o profissional que pode ajudá-lo ! 

 

FONTE: Dra. Angela Corrêa (Psicóloga Clínica)
publicado em 15/06/2018 21:57:00

Faça Seu Login para comentar este artigo

Comentários do artigo

Ninavc em 22/06/2018 18:58:00

Penso que embora se fale muito de empatia a nossa sociedade não se apresenta muito receptiva ao outrohá um isolamento,uma superficialidade nas relações que impossibilita essa aproximação. Existe um egoismo aflorado, uma necessidade de dizer não sem atentar,observar o outro. Eu tenho percebido assim o nosso comportamento social.

Faça Seu Login para responder este comentário

Dinah em 25/08/2018 13:22:00

Artigo interessante!

Faça Seu Login para responder este comentário

margot
palma
em 29/09/2018 17:04:00

Ótimo artigo!

Faça Seu Login para responder este comentário